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Criança vai parar em hospital após 48 picadas de formiga em escola de MG

Criança teve reação alérgica, após ser picada por formigas (Foto: Francyele Fernandes/Arquivo Pessoal)
Uma criança de três anos e oito meses levou 48 picadas de formiga no início da semana na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) do Bairro Jardim América em Uberlândia. De acordo com a mãe Francyele Fernandes, o menino foi parar no hospital. Ainda segundo ela, informações apontam que no local há 12 formigueiros na parte onde as crianças brincavam.Apesar da mãe acreditar que o fato foi um incidente, ela disse que pediu para a Prefeitura realizar uma dedetização no local, mas que nada foi feito ainda. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que foram tomadas as seguintes providências: isolamento do local, visita da equipe de Zoonoses, que disponibilizou profissionais do setor para um treinamento com a equipe da escola visando os cuidados preventivos.
A Secretaria Municipal de Educação informou também que uma empresa fará o combate dos formigueiros com materiais não agressivos à saúde das crianças. 
Francyele contou que o fato ocorreu na segunda-feira (27) e que o filho Luis Felipe teve uma reação alérgica e foi encaminhado para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Bairro Roosevelt. “Levei o Luis Felipe para a escola como todos os dias e no período da tarde me ligaram dizendo que ele foi picado por formigas lava-pés e que estava tendo uma reação alérgica. Corremos com ele para o hospital e ele foi medicado. O quadro de alergia estava muito alterado e ele estava com o corpo todo inchado, inclusive a boca, orelhas e bochechas”, relembrou.

A mãe de Luis Felipe disse ainda que não culpa a escola e acredita em incidente, visto que esse tipo de formiga só sai do formigueiro quanto chove. Segundo ela, o único pedido é que dedetizem o local, pois um outro ataque de alergia pode ser muito grave. “Nessas horas uma mãe não sabe o que fazer. É um momento de desespero, tive raiva, mas também vontade de ajudar outras crianças que também podem ser picadas e nem saberem que têm alergia, assim como meu filho. Dessa vez deu tempo de chegar ao hospital, mas quem garante que se acontecer de novo dará. A Prefeitura em épocas de chuvas deveria sim inspecionar isso”, concluiu.
Depois do ocorrido, Francyele procurou o Município pedindo que fosse feita uma dedetização para evitar que outras crianças sejam atacadas, mas, segundo ela, o problema não foi solucionado e o filho ainda tem medo que a situação se repita. “Ele não queria retornar à escola, pois tinha medo de passar por tudo novamente. Enquanto estávamos na UAI fiquei conhecendo outras mães que disseram que seus filhos também foram picados na Emei Roosevelt”, ressaltou.

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